Força-tarefa indiciou três policiais militares por homicídio na execução de delator do PCC em São Paulo
Investigações apontam envolvimento direto dos PMs na morte de Antônio Vinicius Gritzbach, ocorrida no Aeroporto Internacional de Guarulhos
A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indiciou três policiais militares pelo homicídio de Antônio Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado em 8 de novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As investigações apontam que os PMs tiveram participação direta na execução, utilizando fuzis no crime.

Gritzbach, que colaborava com as autoridades fornecendo informações sobre a facção criminosa, foi alvejado por diversos disparos de fuzil e pistola, totalizando 29 tiros, conforme apontado pela investigação. Ele sofreu ferimentos no braço direito, rosto, costas, perna esquerda, tórax e costela direita, falecendo no local.
A investigação identificou dois atiradores, ambos policiais militares. Um deles, um cabo da PM, é apontado como responsável pelos disparos de fuzil que atingiram Gritzbach. O outro atirador, também integrante da Polícia Militar, não teve a identidade revelada pela força-tarefa.
Além dos três PMs indiciados por homicídio, outros 14 policiais militares foram presos preventivamente por suspeita de envolvimento no crime. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que as polícias do estado têm um compromisso inegociável com a ética e a legalidade, e que desvios de conduta serão punidos.
As investigações continuam em andamento para elucidar todos os detalhes e possíveis envolvidos na execução de Gritzbach. A força-tarefa reafirma seu compromisso em combater a corrupção e o crime organizado, garantindo a integridade das instituições de segurança pública.