Economia

Lula critica tarifas dos EUA: “Não adianta o Trump ficar gritando de lá”

Presidente Lula alerta para riscos inflacionários globais e sugere possíveis medidas de retaliação contra tarifas impostas por Trump

Em entrevista recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que “não adianta o Trump ficar gritando de lá”. Lula expressou preocupação de que essas medidas possam elevar a inflação global e sugeriu que o Brasil poderia adotar medidas de retaliação caso sua economia seja afetada.

Lula critica tarifas dos EUA: "Não adianta o Trump ficar gritando de lá"
Lula alerta para riscos inflacionários globais e sugere possíveis medidas de retaliação(Palácio do Planalto)

As declarações de Lula ocorrem em meio a uma escalada nas tensões comerciais entre os dois países. Recentemente, Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, afetando diretamente o Brasil, um dos principais exportadores desses produtos para os EUA. Em resposta, Lula mencionou a possibilidade de apresentar uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) ou impor impostos sobre produtos americanos importados.

Lula também destacou que o protecionismo adotado por Trump contraria a tradicional defesa americana de mercados livres. Ele enfatizou que o Brasil busca manter relações harmoniosas com os EUA, mas não hesitará em adotar medidas para proteger seus interesses econômicos. Atualmente, os EUA mantêm um superávit comercial com o Brasil desde 2008, totalizando US$ 253 milhões no último ano, em um comércio bilateral de mais de US$ 80 bilhões.

A comunidade internacional observa com apreensão o aumento das tensões comerciais entre os dois países, temendo que essas disputas possam impactar negativamente a economia global. Especialistas alertam que a adoção de medidas protecionistas e retaliações mútuas pode levar a uma desaceleração do comércio internacional e ao aumento da inflação em diversos países.​

O governo brasileiro permanece atento aos desdobramentos e reforça seu compromisso em defender os interesses nacionais, buscando soluções diplomáticas e negociadas para evitar uma escalada nas tensões comerciais com os Estados Unidos.

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